Embora a maioria das empresas não se dê conta, toda organização é composta por processos, indiferente do seu tamanho ou segmento de mercado. São os processos que definem papéis, responsabilidades e a maneira mais adequada de realizar as atividades. A ausência destas definições é fonte geradora de muitos problemas, como: atrasos de entregas, desperdícios, retrabalhos, dificuldade de treinamento e conflitos entre pessoas e setores.

Ao estabelecer processos claros e bem definidos, as organizações podem otimizar suas operações, garantir qualidade consistente, reduzir custos e melhorar a tomada de decisões. Em suma, os processos são essenciais para assegurar que as atividades sejam realizadas de maneira ordenada e produtiva, promovendo a competividade, o crescimento e a sustentabilidade a longo prazo. Além disso, vira um ativo da organização por capturar o conhecimento, sendo base para promover a melhoria contínua e o treinamento de novos colaboradores.

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Soluções

A cadeia de valor em processos gerencias é uma ferramenta que descreve todas as atividades de uma organização que contribuem para a criação de valor ao cliente, garantindo sua competitividade no mercado. Dividida em três categorias principais — atividades primárias, atividades de suporte e atividades de gestão —, cada uma desempenha um papel essencial na geração de valor.

As atividades primárias estão diretamente ligadas à produção e entrega de produtos ou serviços. Incluem logística interna (como armazenamento e movimentação de materiais), operações (fabricação e montagem), logística externa (distribuição do produto final), marketing e vendas, além de serviços pós-venda. Essas atividades representam a linha de frente do valor entregue ao cliente.

As atividades de suporte dão suporte às primárias e garantem que a operação seja eficiente e sustentável. Exemplos incluem a gestão de recursos humanos, aquisição de insumos, desenvolvimento tecnológico e infraestrutura organizacional. Elas não interagem diretamente com o cliente, mas são vitais para a execução das atividades primárias.

Por fim, as atividades de gestão ou estratégicas coordenam e integram as atividades primárias e de suporte, garantindo que estejam alinhadas com os objetivos estratégicos da organização. Incluem o planejamento estratégico, a gestão de desempenho e a tomada de decisões que orientam a operação para maximizar valor ao cliente. Essas atividades de gestão asseguram que a empresa mantenha um direcionamento claro e competitivo.

Mapear a cadeia de valor em processos traz diversos benefícios para uma organização, permitindo melhorias significativas em eficiência e competitividade. Alguns dos principais ganhos incluem:

  • Identificação de Ineficiências: Permite detectar gargalos e atividades que não agregam valor, possibilitando sua eliminação ou melhoria.
  • Redução de Custos: Ao otimizar processos e eliminar desperdícios, a empresa pode reduzir custos operacionais.
  • Melhoria na Qualidade: Facilita a identificação de áreas onde a qualidade pode ser aprimorada, resultando em produtos e serviços superiores.
  • Aumento da Competitividade: Ajuda a empresa a desenvolver vantagens competitivas ao melhorar a eficiência e a eficácia de suas operações.
  • Melhor Alocação de Recursos: Permite uma melhor distribuição dos recursos, focando nos processos que realmente agregam valor ao produto final.
  • Tomada de Decisão Informada: Fornece dados e insights detalhados que ajudam na tomada de decisões estratégicas e operacionais.
  • Transparência e Controle: Melhora a visibilidade dos processos internos, facilitando o monitoramento e controle das atividades.
  • Alinhamento Estratégico: Assegura que todas as atividades estejam alinhadas com os objetivos estratégicos da organização, melhorando a coesão e a direção.
  • Inovação e Melhoria Contínua: Estimula a busca por inovações e melhorias contínuas ao proporcionar uma visão clara de toda a cadeia de valor.
  • Satisfação do Cliente: Melhora a experiência do cliente ao garantir que cada etapa do processo de criação de valor esteja focada em atender suas necessidades e expectativas.

Em resumo, mapear a cadeia de valor permite à organização identificar e otimizar processos em todos os níveis, promovendo eficiência, competitividade e crescimento sustentável.

O SIPOC é uma ferramenta utilizada no mapeamento de processos, que ajuda a compreender e definir os elementos-chave de um processo de maneira estruturada. SIPOC é um acrônimo para Suppliers (Fornecedores), Inputs (Entradas), Process (Processo), Outputs (Saídas) e Customers (Clientes). Essa abordagem oferece uma visão macro do processo, permitindo entender os componentes essenciais envolvidos e identificar oportunidades de melhoria.

Elementos do SIPOC:

  • Suppliers (Fornecedores): Quem fornece as entradas ou insumos para o processo, podendo ser pessoas, departamentos ou empresas externas.
  • Inputs (Entradas): Os recursos ou informações necessários para que o processo aconteça, como materiais, dados, especificações ou documentos.
  • Process (Processo): As etapas que compõem o processo em si, geralmente descritas de forma simples e objetiva, desde o início até a entrega final.
  • Outputs (Saídas): Os resultados ou produtos gerados pelo processo, entregues ao final das etapas de execução.
  • Customers (Clientes): As pessoas ou entidades que recebem os resultados do processo, podendo ser clientes internos (outras áreas da empresa) ou externos.

O SIPOC é especialmente útil no início de um projeto de melhoria de processos, pois ajuda a mapear e documentar o fluxo básico de um processo, facilitando a análise de desempenho e o entendimento das expectativas dos clientes e dos requisitos dos fornecedores.

O mapeamento e a transformação de processos consistem em identificar e redesenhar um processo organizacional, partindo do seu estado atual (AS-IS) e projetando uma versão futura otimizada (TO-BE). Esse redesenho visa aumentar a eficiência, o alinhamento organizacional e os resultados da empresa, com uma visão abrangente de ponta a ponta que sincronize diferentes áreas e atores do processo.

Etapas do Mapeamento de Processos:

  • Etapa AS-IS: Mapear o processo no estado atual, com uma visão de ponta a ponta, documentando como as tarefas e eventos ocorrem atualmente. Isso é feito por meio de sessões colaborativas com os envolvidos no processo, identificando pontos de melhoria e insights que orientarão o redesenho na próxima etapa (TO-BE).
  • Etapa TO-BE: Com base na análise do processo AS-IS, redesenhar o processo para criar uma versão TO-BE que reflete a melhor forma de realizar as atividades. O objetivo é otimizar a execução das tarefas, considerando os interesses da organização e priorizando a experiência e expectativas do cliente.
  • Implementação: Implementar o processo redesenhado, criando um plano de ação que estabeleça responsabilidades, prazos, prioridades e os investimentos necessários. A capacitação da equipe é essencial para que todos compreendam e executem as novas práticas com sucesso.
  • Monitoramento: Monitorar continuamente o novo processo, ajustando conforme necessário para assegurar que os resultados estejam alinhados com os objetivos organizacionais e que a performance e eficiência esperadas estejam sendo alcançadas.

Essa abordagem possibilita uma transformação eficaz do processo, promovendo alinhamento estratégico, aumento de performance e uma organização mais preparada para entregar valor ao cliente.

Avaliar o nível de maturidade de um processo envolve analisar a eficácia, eficiência e consistência com que um processo é executado dentro de uma organização. Um dos modelos mais utilizados para isto é o BPMM – Business Process Maturity Model, com uma abordagem estruturada para entender o quão bem uma organização gerencia e otimiza seus processos de negócios. Esse modelo mede a maturidade dos processos em estágios, identificando desde práticas iniciais e desorganizadas até práticas altamente otimizadas e padronizadas.

O BPMM define cinco níveis de maturidade:

  • Nível 1 – Inicial: Processos são inconsistentes, realizados de diversas formas, sem uma abordagem padronizada ou documentada;
  • Nível 2 – Gerenciado: Está na cabeça das pessoas, a organização começa a estruturar e documentar processos, tem certa repetibilidade;
  • Nível 3 – Padronizado: Processos são definidos e documentados em toda a organização com práticas consistentes, virou um ativo da organização;
  • Nível 4 – Previsível: O desempenho dos processos é monitorado e medido, permitindo uma gestão mais previsível e baseada em dados;
  • Nível 5 – Otimizado: Processos são continuamente aprimorados com foco na inovação e na eficiência, usando feedback e análise para melhorias contínuas.

A avaliação do nível de maturidade com o BPMM ajuda a identificar áreas de melhoria, priorizar investimentos e alinhar a gestão de processos aos objetivos estratégicos da organização, promovendo maior eficiência, controle e competitividade.

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